GPS é a sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global. Trata-se de um sistema de navegação orientado por 24 satélites (12 em cada hemisfério) que orbitam em torno da Terra. Esses satélites viajam ao redor do planeta a uma distância de 20.200 quilômetros e fazem uma órbita completa a cada 12 horas.
Equipados com relógios atômicos que tem precisão de bilionésimo de segundos, os satélites de GPS transmitem continuamente para os satélites receptores na Terra sinais digitais de rádio com informações sobre a localização e hora exata, explica Andres Lai Reyes, analista de sistemas da Estação Base de GPS do CIAGRI - USP, em Piracicaba (SP).
Para se ter uma idéia, enquanto os erros de posicionamento variam entre 7 e 15 metros nos navegadores GPS, na Estação Base, com equipamentos muito mais sofisticados, a margem de erro é de apenas 30 centímetros.
No inicio o uso era bélico
O desenvolvimento do sistema GPS, assim como tantas outras invenções tecnológicas como a Internet e os computadores, teve os militares como promotores do desenvolvimento.
No início da década de 1960, o Departamento de Defesa dos EUA criou o Projeto Navstar, que começou a delinear o conjunto de satélites GPS da Terra. Somente em 1995 o sistema de satélites GPS foi declarado totalmente operacional.
Em 1980, os civis puderam ter acesso ao GPS. Preocupados com o uso inadequado do sistema, os militares americanos criaram duas opções de precisão: uma militar, com precisão de 1 metro, e outra para os civis, que chegava a 200 metros.
Em 2000, o então presidente do EUA, Bill Clinton, revogou o Sistema de Disponibilidade, que mantinha as duas taxas de precisão, e o sistema foi aberto totalmente para o uso civil.
Fonte: UOL Tecnologia
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